Defesa de delegado Rivaldo Barbosa pede transferência do caso para Justiça do Rio de Janeiro, alegando falta de foro privilegiado no STF

O delegado Rivaldo Barbosa, acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, solicitou a transferência do caso para a Justiça do Rio de Janeiro. A defesa argumenta que Rivaldo não possui foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal, tornando desnecessária a continuidade do processo na instância superior.

Em um ofício enviado ao ministro Alexandre de Moraes, os advogados de Rivaldo Barbosa também solicitaram que o ministro Flavio Dino seja impedido de participar do julgamento, caso o tema permaneça no STF. A defesa preliminar, que foi obtida pela coluna, destaca a autonomia da Polícia Federal nas investigações, mas ressalta o papel que Flavio Dino teve na deflagração das apurações.

Durante o período em que ocupou o cargo de Ministro da Justiça, Dino teria tido uma participação significativa na condução das investigações, uma vez que esclarecer as mortes de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes era uma importante promessa de campanha do então presidente Lula. Os advogados de Rivaldo alegam que a permanência de Flavio Dino no julgamento poderia comprometer a imparcialidade do processo.

A solicitação da defesa de Rivaldo Barbosa marca mais um capítulo na complexa trama que envolve o assassinato da vereadora Marielle Franco. A busca por justiça e a verdade por trás desse crime brutal continuam mobilizando autoridades e a opinião pública, na expectativa de que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados.

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