Essa decisão gerou controvérsia e tensões dentro do governo, levando a empresa a apresentar um novo pedido de perfuração, com o apoio do Ministério de Minas e Energia. No entanto, a ONU está pressionando os governos a reconhecerem a incompatibilidade da crise climática com a utilização contínua de combustíveis fósseis.
Guterres comemorou o fato de que, pela primeira vez em três décadas, os governos concordaram em mencionar na declaração final da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas a necessidade de uma “transição para o fim dos combustíveis fósseis”. Ele enfatizou a importância de limitar o aquecimento global a 1,5 grau, o que será impossível sem a eliminação gradual de todos os combustíveis fósseis em um prazo compatível com esse limite.
De acordo com o secretário-geral, a ciência é clara sobre a necessidade de reduzir e eventualmente eliminar o uso de combustíveis fósseis para evitar os piores impactos das mudanças climáticas. Ele elogiou uma “coalizão crescente e diversificada de países” por reconhecerem essa necessidade e destacou que a transição energética é uma parte essencial da resposta à crise climática.
Essa posição da ONU coloca pressão sobre os países e empresas que dependem da exploração de petróleo e gás, como a Petrobras, para que repensem suas estratégias energéticas. A declaração de Guterres reflete a urgência da situação e a necessidade de uma ação decisiva para combater as mudanças climáticas.
Em um momento em que os impactos das mudanças climáticas são cada vez mais evidentes e destrutivos, a posição da ONU e de seu secretário-geral destaca a importância de uma transição energética rápida e eficaz para garantir um futuro sustentável para o planeta.