Atualmente, restam apenas quatro pré-candidatos republicanos: Ron DeSantis, Vivek Ramaswamy, Chris Christie e Nikki Haley. O próprio Trump, que lidera as pesquisas de intenção de voto pela nomeação, não participou do debate. Vivek travou confrontos acalorados com Haley desde o primeiro debate, chegando a chamá-la de “a única pessoa mais fascista do que [Joe] Biden” e a acusando de usar “política identitária”.
DeSantis também atacou Haley, afirmando que o próximo presidente precisa acabar com as boas práticas sociais e ambientais, sugerindo que ela não seria a pessoa para fazer isso, devido aos apoios que recebeu de doadores bilionários. No entanto, Haley despontou em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto e conquistou o apoio de doadores relevantes, incluindo os irmãos Koch e Reid Hoffman, bilionário co-fundador do LinkedIn.
O debate também revelou divergências sobre a aptidão de Donald Trump para a presidência. Enquanto Chris Christie afirmou que Trump é inapto, acusando-o de ser um “homem zangado e ressentido”, DeSantis evitou responder diretamente, sugerindo que o nome do partido deve ser alguém mais jovem. Por sua vez, Haley aproveitou sua fala final para acusar o ex-presidente de gerar mais caos aos EUA, defendendo sua abordagem como “sem drama, sem vinganças e sem mimimi”.
Além disso, os pré-candidatos também discutiram política externa, criticando a gestão de Joe Biden e a situação fiscal dos Estados Unidos. Um dos temas novos incluiu a discussão sobre criptomoedas, com Vivek sendo questionado por apoiar a desregulamentação dos ativos, e DeSantis se opondo à criação de uma moeda digital, argumentando que isso representaria um ataque à privacidade dos americanos.
O debate foi marcado por confrontos e acusações entre os pré-candidatos, revelando as divisões internas do partido republicano em relação ao papel de Trump e às políticas a serem adotadas no futuro. A atenção do público e dos doadores continua voltada para essa acirrada disputa eleitoral.