Marina Helena, em sua estreia em debates políticos, iniciou a série de informações imprecisas ao mencionar um suposto documento da prefeitura que autorizaria o “bloqueio hormonal da puberdade para meninos e meninas trans a partir dos 8 ou 9 anos de idade”. No entanto, a prefeitura desmentiu a declaração, afirmando que não promove tal prática em crianças por meio de hormônios.
O empresário Pablo Marçal, repetindo ataques sem provas feitos em debates anteriores, insinuou novamente que Guilherme Boulos seria usuário de cocaína. Além disso, Marçal enganou ao afirmar que não havia sido condenado, quando na verdade foi condenado por furto qualificado em 2010.
Por sua vez, o prefeito Ricardo Nunes exagerou ao falar sobre a redução da gravidez na adolescência, citando um índice superior ao real divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde. Já Boulos recorreu a dados imprecisos ao comparar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo com a do Rio de Janeiro e ao mencionar o número de viaturas do Programa Guardiã Maria da Penha.
Tabata Amaral também contribuiu para a disseminação de informações incorretas ao criticar Nunes e erroneamente afirmar que apenas 6% das crianças estudam em período integral na cidade. Os dados do Conselho Municipal de Educação indicam que na educação infantil, todas as crianças até 6 anos são atendidas em diárias de oito horas ou mais, e que cerca de 40% dos alunos de todas as idades estudam em tempo integral no sistema municipal paulistano.
O debate foi marcado por acusações, desinformação e dados distorcidos, evidenciando a importância da verificação e checagem de informações por parte dos eleitores. Cabe aos candidatos a responsabilidade de apresentar propostas claras e baseadas em fatos verídicos, visando o esclarecimento e o debate político saudável.