Por conta desse acionamento, a subestação foi totalmente desligada, interrompendo o fornecimento de energia para a capital paulista e a região de Guarulhos. Esse tipo de situação alerta para a importância de medidas preventivas, como a proteção adequada das subestações. Nas subestações abrigadas, por exemplo, toda a estrutura é enclausurada e os fios e cabos são protegidos por um gás isolante, o SF6.
Além de prevenir acidentes com balões, pipas e raios, as subestações abrigadas também trazem benefícios em termos de ocupação de espaço. Com a crescente urbanização e a dificuldade de encontrar terrenos amplos em áreas metropolitanas, as subestações compactas se tornam uma solução viável. De acordo com Edval Delbone, professor de engenharia elétrica, essa característica das subestações abrigadas torna sua instalação mais fácil em locais urbanos.
Na cidade de São Paulo, já existem várias subestações abrigadas, como a que se encontra na região do rio Pinheiros, próxima à usina da Emae. Essas estruturas demonstram a importância de investir em tecnologias que garantam a segurança e a eficiência do sistema elétrico, evitando incidentes como o ocorrido ontem em Guarulhos. Portanto, medidas preventivas e a modernização da infraestrutura elétrica são cada vez mais necessárias para garantir o fornecimento de energia de forma segura e eficaz para a população.