No entanto, um porta-voz militar de Israel negou a escassez de comida e medicamentos, afirmando que os suprimentos estão sendo controlados pelo grupo Hamas. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ressaltando o direito de Israel à autodefesa, mas enfatizando a necessidade de aumentar o fluxo de assistência humanitária para atender às necessidades dos civis em Gaza.
Em meio a esse contexto, a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino informou que suas equipes em Gaza receberam 24 caminhões de suprimentos pela passagem de Rafah. Além disso, o Brasil convocou uma nova reunião do Conselho de Segurança da ONU para tratar da situação em Gaza, buscando uma resolução vinculativa para a crise.
A situação humanitária em Gaza é motivo de preocupação internacional. Desde que Israel declarou guerra ao Hamas e impôs um cerco rígido, bombardeios constantes têm assolado o enclave. No entanto, Israel tem conseguido interceptar boa parte desses ataques. Por outro lado, as Forças de Defesa de Israel têm apelado para que os civis deixem temporariamente o norte de Gaza, mas o Hamas tem sabotado esses esforços.
Parte da população tem buscado abrigo em hospitais, mas mesmo esses locais não estão livres dos bombardeios. Israel acusa o Hamas de se esconder atrás de infraestruturas civis e uso deliberado de escudos humanos. Além disso, os confrontos entre judeus e palestinos também têm sido relatados na Cisjordânia, com líderes de ultradireita incentivando a violência contra os palestinos.
A situação se estende além de Gaza, chegando a outras regiões do mundo. No Daguestão, na Rússia, o aeroporto de Makhachkala foi fechado após uma multidão tentar invadir um avião vindo de Tel Aviv enquanto proferia palavras de ordem antissemitas. Esses eventos apenas reforçam a necessidade de uma ação rápida e efetiva para garantir a segurança e o bem-estar dos civis em Gaza e em outras regiões afetadas pelo conflito.