Coreia do Norte lança míssil balístico de longo alcance que ameaça os EUA, aumentando tensão na região.

Nesta segunda-feira (18), a Coreia do Norte lançou um míssil balístico de longo alcance que, segundo informações da Coreia do Sul e do Japão, tem o potencial de atingir o território dos Estados Unidos. Este lançamento marca o aumento do número recorde de testes armamentistas realizados por Pyongyang em 2023.

O lançamento ocorreu logo após a disparo de um míssil de menor alcance no domingo, e poucos dias depois de uma troca de advertências entre Coreia do Norte e seus aliados Estados Unidos e Coreia do Sul contra possíveis ataques nucleares.

De acordo com o Exército da Coreia do Sul, o míssil balístico de longo alcance foi detectado na região de Pyongyang nesta segunda-feira. O projétil voou cerca de 1.000 quilômetros antes de cair no Mar do Leste, também conhecido como Mar do Japão.

O ato de lançar mísseis balísticos de longo alcance representa uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, que proíbem a Coreia do Norte de realizar qualquer atividade relacionada aos seus programas nucleares e de mísseis balísticos. Além disso, esses lançamentos vão de encontro aos esforços internacionais para desmantelar os programas nucleares do país.

A comunidade internacional tem expressado preocupação com os constantes testes realizados pela Coreia do Norte, visto que estes representam uma ameaça à segurança regional e global. Os líderes mundiais têm pedido que o país interrompa imediatamente essas atividades e retome as negociações para a desnuclearização da península coreana.

Diante desse cenário, países como os Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão e outros aliados regionais precisam estar atentos e reforçar suas medidas de segurança para garantir a proteção de suas populações diante das crescentes ameaças provenientes da Coreia do Norte.

O lançamento deste míssil balístico de longo alcance reforça a necessidade de a comunidade internacional buscar soluções diplomáticas e pacíficas para a crise na península coreana, a fim de evitar uma escalada ainda maior das tensões e garantir a segurança e estabilidade na região.

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