Conselho Eleitoral da Venezuela não divulga boletins de urna e números suspeitos levantam dúvidas sobre resultado da eleição.

Após a realização das eleições na Venezuela, a transparência e a confiabilidade dos resultados têm sido questionadas. Os boletins de urna, que são documentos fundamentais para comprovar a quantidade de votos recebidos por cada candidato em cada seção eleitoral, ainda não foram divulgados pelo Conselho Eleitoral Nacional do país.

Essa falta de transparência tem gerado desconfiança por parte dos presidentes do Brasil, Estados Unidos e Colômbia, que estão cobrando a publicação desses boletins de urna. Até o momento, o Conselho Eleitoral não apresentou nem mesmo o número total de votos recebidos pelos candidatos em 100% das urnas, o que agrava ainda mais a situação.

Além disso, o site do Conselho Eleitoral Nacional está fora do ar desde a realização das eleições, supostamente devido a um ataque hacker, o que levanta ainda mais questionamentos sobre a lisura do processo eleitoral. A divulgação parcial de resultados, referentes a apenas 80% das urnas, sem a apresentação de provas ou boletins de urna, também contribui para a falta de transparência e credibilidade do processo.

Outro ponto que tem chamado a atenção é a coincidência nos números divulgados para a votação do candidato Maduro, o que levanta suspeitas sobre a veracidade dos dados apresentados. A chance de a dízima periódica resultante da divisão dos votos de Maduro pelo total de votos ser tão próxima do arredondamento encontrado é extremamente baixa, o que alimenta ainda mais as dúvidas sobre a legitimidade dos resultados.

Diante de todos esses problemas e irregularidades que ocorreram antes e durante a votação, é fundamental que o Conselho Eleitoral Nacional da Venezuela responda às cobranças por transparência e divulgue os boletins de urna, a fim de garantir a credibilidade e a legitimidade do processo eleitoral no país. A falta de transparência e a suspeita de irregularidades minam a confiança da população nos resultados das eleições e colocam em xeque a democracia venezuelana.

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