De acordo com as informações fornecidas, as conselheiras teriam recebido uma denúncia de que o filho menor de uma mulher estaria dormindo no chão de um bar, em condições precárias. Ao tentarem orientar a autora da agressão sobre as condições em que a criança se encontrava, elas foram surpreendidas com um soco no rosto e um chute.
Apesar da violência, as conselheiras não sofreram lesões aparentes. As agressoras se evadiram para a Rua Goiás, onde foram encontradas em estado de embriaguez. A situação ainda se complicou quando a mulher se recusou a sair de casa, agarrando seu filho e afirmando que não deixaria o local.
Os policiais precisaram utilizar técnicas de controle de contato para conter a agressora, que se recusava a colaborar. Foi necessário o uso de algemas para contê-la. Enquanto isso, as conselheiras conduziram a criança para a casa da avó, que assumiu a responsabilidade pelo menor.
Após todo o ocorrido, a agressora e as vítimas foram encaminhadas ao Hospital Municipal de Borrazópolis para a realização do laudo de lesões corporais. Posteriormente, elas foram conduzidas ao Destacamento Policial Militar da cidade para a elaboração de um Termo Circunstanciado de Infração Penal pelo crime de desacato contra as conselheiras tutelares.
O episódio chocou a cidade e reforça a importância do trabalho das conselheiras tutelares, que muitas vezes enfrentam situações de risco e violência na busca por proteger crianças e adolescentes em situações vulneráveis. A polícia reiterou a importância do papel desses profissionais na sociedade e ressaltou que medidas serão tomadas para garantir a segurança das vítimas e a responsabilização da autora da agressão. A criança, por sua vez, está sob os cuidados da avó e, aparentemente, fora de perigo.
Episódios como esse reforçam a necessidade de políticas públicas e estratégias de prevenção à violência doméstica e infantil, bem como o apoio e proteção às conselheiras tutelares, que desempenham um papel fundamental na sociedade. Espera-se que a situação seja devidamente esclarecida e que justiça seja feita em prol da segurança e bem-estar das vítimas.