No entanto, mesmo com a melhoria do sistema de monitoramento de armas pelo Exército, oficiais do Pentágono não responderam perguntas sobre quantas armas de fogo foram perdidas, roubadas ou de localização desconhecida. Ademais, também não compartilharam uma cópia do informe anual mais recente que devem entregar ao Congresso. Essa falta de transparência levanta preocupações sobre a efetividade do sistema de monitoramento.
Apesar das tentativas de melhoria, o roubo de armas das forças armadas dos Estados Unidos ainda é uma realidade. Um exemplo recente desse problema foi o caso ocorrido em dezembro de 2023, em que dois oficiais da polícia militar no Depósito do Exército Anniston no Alabama foram considerados culpados, juntamente com oito cúmplices, por roubar equipamentos de visão noturna para rifles e vendê-los a uma loja de artigos militares.
Além disso, há a dificuldade de controle do fluxo de armas para fora do país, uma vez que as leis de controle de armas estadunidenses são consideradas bastante frágeis. Isso permite que civis adquiram legalmente uma grande quantidade de armas que seriam de uso exclusivo das forças armadas em muitos outros países. A busca rápida na internet revela ofertas de vendas de armas militares como lança-granadas e metralhadoras, o que levanta questionamentos sobre a eficácia das leis de controle de armas nos Estados Unidos.
Considerando a gravidade da situação, é fundamental que o governo estadunidense intensifique seus esforços para controlar o comércio e o uso de armas no país, a fim de evitar que essas armas acabem em mãos erradas, tanto dentro quanto fora das fronteiras nacionais. Medidas mais rigorosas de controle e monitoramento das armas são cruciais para a segurança interna e internacional.