Com um total de aproximadamente 52.000 alunos, entre graduação e pós-graduação, a UCLA decidiu manter suas instalações fechadas, exceto por operações limitadas, nos dias seguintes ao confronto. Essa medida foi tomada para garantir a segurança de todos os presentes no campus após os incidentes que ocorreram.
Vale ressaltar que a situação na UCLA não foi um caso isolado, pois, um dia antes, a polícia de Nova York havia detido ativistas pró-palestinos que ocuparam um prédio na Universidade de Columbia, além de remover um acampamento do campus da prestigiosa Ivy League. O prefeito Eric Adams informou que cerca de 300 pessoas foram presas na Columbia e no City College of New York, muitas delas acusadas de invasão de propriedade e dano criminoso.
Esses confrontos em ambas as universidades fazem parte de uma onda de ativismo estudantil que vem crescendo nos Estados Unidos, sendo considerada a maior desde os protestos antirracismo de 2020. A repercussão dos eventos na UCLA e em Nova York chamou a atenção da mídia local e internacional, destacando a importância do debate sobre a liberdade de expressão e as manifestações pacíficas.
Diante desse cenário de tensão e polarização, é fundamental que as autoridades e a comunidade acadêmica busquem soluções pacíficas e democráticas para lidar com as demandas e reivindicações dos estudantes e ativistas envolvidos nessas mobilizações. O diálogo e o respeito mútuo são essenciais para garantir a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos nesses episódios de protesto e resistência.