Conflito em Gaza já causou a morte de 89 funcionários da UNRWA, afirma secretário-geral da ONU

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, revelou nesta segunda-feira (6) que 89 funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) perderam a vida na Faixa de Gaza desde o início do mais recente conflito entre as Forças de Defesa de Israel e o grupo armado palestino Hamas.

Guterres ressaltou que esse é o maior número de servidores da ONU mortos em decorrência de um conflito, levando em consideração o tempo da guerra. Essa trágica estatística reflete o perigo enfrentado pelos funcionários internacionais que trabalham em zonas de conflito.

Essa notícia chocante vem à tona em meio a um cenário caótico em Gaza. Em outubro, Guterres visitou a cidade de Rafah, localizada no extremo sul da faixa, e que serve como uma ligação entre a região e a península egípcia do Sinai. A visita do secretário-geral foi uma tentativa de trazer atenção internacional para a situação precária em Gaza.

Em resposta a essa escalada de violência, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou recentemente que seu país assumirá a “responsabilidade global pela segurança” em Gaza por um período indeterminado após a guerra. Netanyahu fez essas declarações durante uma entrevista à rede de televisão norte-americana ABC. Ele também ressaltou que um cessar-fogo geral só ocorrerá após a libertação de todos os reféns por parte do Hamas.

A situação em Gaza é emblemática do conflito de longa data entre Israel e o povo palestino. A população civil tem sofrido duramente com a violência, com milhares de mortos e feridos, além da destruição generalizada das infraestruturas básicas. A comunidade internacional tem pressionado por uma solução pacífica e um processo de paz duradouro, mas as tensões continuam altas e o fim do sofrimento parece ainda distante.

É fundamental que a comunidade internacional se mobilize para garantir a segurança e o bem-estar da população em Gaza, bem como dos funcionários da UNRWA e de outros organismos internacionais que atuam na região. A condenação da violência e o apoio a medidas humanitárias são essenciais nesse momento delicado.

Em meio a tantas perdas e sofrimentos, é necessário buscar caminhos para a paz e o diálogo, com o objetivo de promover a coexistência pacífica entre israelenses e palestinos. Somente assim será possível romper o ciclo interminável de violência e garantir um futuro melhor para todas as pessoas envolvidas nesse conflito.

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