A audiência foi marcada por uma presença significativa de familiares e indígenas Asháninkas, que aguardavam ansiosamente por justiça. Portando seus arcos e flechas, demonstraram toda a sua dedicação à causa. O veredicto foi recebido com alívio e satisfação pela viúva de uma das vítimas, Lita Rojas, que expressou sua felicidade à imprensa.
Dignitários internacionais também estiveram presentes no tribunal, dentre eles o ministro da Justiça do Peru, Eduardo Arana, e representantes de diversos países, como Alemanha, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia e Nações Unidas. A atenção global demonstra a importância e a gravidade do caso.
O julgamento teve início em novembro de 2023 e foi marcado por reviravoltas, incluindo a anulação de uma decisão anterior que condenava os réus a 28 anos de prisão. O processo teve que ser reiniciado devido a supostas irregularidades nos depoimentos, conforme apontado pelo advogado dos familiares das vítimas, Yusen Caraza.
Após uma década de luta por justiça, a sentença final traz um sentimento de encerramento e esperança para aqueles que foram afetados pela tragédia em Saweto. Este desfecho serve como um marco na história do caso, evidenciando a importância de se respeitar e proteger os direitos das comunidades indígenas.