Os terríveis ataques israelenses contra os palestinos em Gaza provocaram um apelo a um cessar-fogo a partir da segunda semana de outubro. Israel utilizou seu imenso poder de fogo fornecido pelos países ocidentais de forma indiscriminada contra um povo que vive em áreas densamente povoadas de Gaza. As imagens desses ataques chocantes foram disseminadas pelas redes sociais e pelos telejornais, forçando a atenção do mundo para a situação. Mesmo diante do apoio ocidental a Israel, dezenas de milhões de pessoas protestaram em todo o mundo, confrontando corajosamente os governos que tentaram retratar os manifestantes como antissemitas.
No dia 8 de dezembro, os Emirados Árabes Unidos apresentaram uma resolução na ONU em favor do cessar-fogo, seguida por outra resolução semelhante apresentada pelos egípcios quatro dias depois. A votação nas duas ocasiões revelou um amplo apoio internacional ao cessar-fogo, com quase uma centena de países apoiando a resolução dos Emirados Árabes Unidos. O secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou a importância do evento por meio da “diplomacia preventiva”, invocando um artigo cedido pela Carta da ONU.
No entanto, a postura dos Estados Unidos foi desaprovada pela maioria dos países, com seu veto no Conselho de Segurança e seu voto contra na Assembleia Geral sendo considerados como apoio à violência contínua contra os palestinos. Com o apoio da maioria dos países membros da ONU, ficou evidente que a comunidade internacional espera um cessar-fogo imediato e o fim da violência em Gaza.
A resolução foi apoiada por países de todas as regiões, com exceção dos Estados Unidos e de alguns aliados europeus de Israel. Isso demonstra uma clara rejeição à postura dos EUA e uma demanda por uma solução pacífica e justa para o conflito em Gaza. Independentemente das resoluções, o apoio internacional ao cessar-fogo é um passo importante na busca por uma solução duradoura para a situação dos palestinos em Gaza.