De acordo com Barrera, seus captores o levaram para um local desconhecido após serem rendidos. Ele foi mantido de olhos vendados, mãos amarradas e em condições precárias, sem conseguir identificar onde estava. O comunicador relatou que foi posteriormente transferido para outro lugar antes de ser finalmente libertado na madrugada de quarta-feira, próximo ao município de Magdalena, ao norte de Guadalajara.
Durante o período em que esteve em cativeiro, Barrera foi ameaçado pelos sequestradores, que fizeram comentários intimidatórios sobre sua família e sua residência. Essas advertências, segundo o comunicador, deixaram claro que os criminosos tinham informações sobre sua vida pessoal, o que gerou ainda mais tensão durante o episódio.
Apesar do susto e das circunstâncias extremas em que foi mantido, Barrera enfatizou que o desfecho foi positivo e que, agora em segurança, reflete sobre a experiência como um alerta. O comunicador considera que o ocorrido pode estar relacionado ao seu trabalho e às opiniões que expressa, ressaltando a importância da liberdade de expressão e da segurança dos comunicadores no exercício de suas funções.