Como transformar dados em ações práticas para otimizar o treinamento de atletas de alto rendimento: desafios e estratégias do Departamento de Ciência do Esporte.

O Departamento de Ciência do Esporte do Comitê Paralímpico Brasileiro enfrenta diariamente o desafio de transformar os dados obtidos no monitoramento dos movimentos dos atletas em medidas práticas. Isso porque, segundo um dos profissionais responsáveis, a finalidade é utilizar essas informações para auxiliar atletas e treinadores na definição de uma carga de treinamento adequada e na redução do risco de lesões.

Atualmente, o departamento conta com sete profissionais que trabalham arduamente para transformar dados em informações acionáveis. Essas informações são essenciais para que médicos, treinadores, fisioterapeutas e nutricionistas da equipe possam implementar ações concretas com base nos registros coletados. O objetivo final é validar o treinamento e realizar ajustes conforme necessário para otimizar o desempenho dos atletas.

Os cientistas do esporte utilizam diversas formas de coletar esses dados, como questionários, análises de sangue, exames de imagens e monitoramento com sensores subaquáticos. O uso de análises de sangue específicas para o exercício e o treinamento esportivo é uma prática não convencional, mas fundamental para a avaliação do desempenho dos atletas.

Além disso, a análise de imagens e o uso de GPS ou acelerômetros também são ferramentas importantes que auxiliam os profissionais na identificação de ajustes técnicos necessários. O objetivo é garantir que os treinadores tenham o suporte necessário para estipular uma carga de treino eficiente e adequada para cada atleta de alto rendimento, considerando as individualidades mais refinadas presentes no movimento paralímpico. Essas avaliações e ajustes são essenciais para guiar os treinadores na maximização do potencial dos esportistas paralímpicos.

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