Além disso, a Chapa 1 alegou que somente divulgou informações da pesquisa em resposta a ataques da Chapa 3, que acusou a primeira de produzir um levantamento falso. No entanto, a Comissão levantou dúvidas sobre a conduta da Chapa 1 nesse contexto, afirmando que a ação da equipe deveria ter sido acionar a CRE para investigar os fatos e não utilizar a situação para divulgar uma pesquisa sem comprovação de veracidade.
Outro ponto levantado pela Comissão Regional foi a incoerência nas declarações da empresa de pesquisa Exata OP, que inicialmente negou ter conduzido a pesquisa e posteriormente afirmou o contrário, gerando mais dúvidas sobre a transparência do processo eleitoral.
Diante das evidências apresentadas, a Comissão Regional Eleitoral decidiu pelo cancelamento do registro da Chapa 1, denominada “Reunir & Trabalhar”, com base em informações falsas que comprometiam a lisura do pleito. Tal decisão foi encaminhada ao Ministério Público Federal para investigação de possíveis crimes eleitorais no contexto das eleições.
Essa situação colocou a chapa sob júdice e, mesmo após o pleito, ela pode ser condenada até na Justiça Federal, conforme afirmou a médica Isadora Calvo, da Chapa 3, em entrevista à imprensa. A Comissão Nacional Eleitoral será responsável por confirmar a decisão tomada pela Comissão Regional, o que mantém a disputa eleitoral em aberto e gera mais incertezas em relação ao desfecho do processo.