De acordo com informações da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), o cometa é classificado como um cometa periódico do tipo Halley. A expectativa é de que ele complete uma órbita ao redor do Sol a cada oito décadas, aproximadamente, conforme análises preliminares de sua trajetória divulgadas pelo site Earth Sky.
Nos últimos meses, os cientistas têm acompanhado de perto o comportamento do cometa, que não apresentou aumento significativo de brilho ao se aproximar do sistema solar interno. Os cometas são conhecidos por sua imprevisibilidade, o que mantém a expectativa sobre o que poderá acontecer com o C/2023 A3 Tsuchinshan-ATLAS nos próximos dias.
A estimativa é de que o cometa alcance o ponto mais próximo do Sol em 27 de setembro, podendo se tornar mais brilhante se continuar mantendo sua intensidade. Caso isso se confirme, os observadores terão a chance de avistá-lo brilhando da Terra, conforme destaca o site especializado.
Os cientistas têm utilizado instrumentos como o Observatório Solar e Heliosférico (Soho) para monitorar a trajetória do cometa. A maior aproximação da Terra está prevista para a noite de 12 de outubro, quando ele poderá atingir uma magnitude entre dois e três, o que possibilitaria sua observação a olho nu.
Composto por poeira, gases congelados, gelo e rochas, os cometas se tornam mais brilhantes e quentes à medida que se aproximam do Sol. O gelo se transforma em gás e forma a tradicional cauda associada a esses corpos celestes, proporcionando um espetáculo único para quem acompanha de perto esse tipo de fenômeno astronômico.