O prejuízo estimado por Lin em produtos perecíveis chegou a R$ 3.000, uma vez que muitos itens tiveram que ser descartados por falta de refrigeração. Além disso, moradores de um edifício residencial próximo ao mercado também enfrentaram dificuldades, ficando sem água devido à paralisação da bomba devido à falta de energia.
Em outra região da cidade, no bairro de Pinheiros, um restaurante argentino precisou adaptar sua cozinha para continuar operando. Carnes eram assadas em uma grelha improvisada na rua, enquanto o cardápio precisou ser adaptado devido à falta de energia. O restaurante Sururu, especializado em frutos do mar, teve um prejuízo estimado em mais de R$ 100 mil por não conseguir abrir suas portas.
Ao todo, cerca de 885,9 mil clientes da Enel em São Paulo continuam sem energia, segundo informações do governo estadual. A gestão Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, pretende cobrar explicações do Ministério de Minas e Energia e da Aneel sobre as medidas tomadas para restabelecer o serviço. O Procon-SP também anunciou que irá notificar a Enel para esclarecer a demora na volta da energia aos consumidores.
Diante destes desafios, os comerciantes e moradores de São Paulo enfrentam momentos difíceis e buscam alternativas para minimizar os prejuízos causados pelo apagão na cidade.