Segundo Sabrina, mesmo tentando adotar medidas de emergência, como encher os freezeres de gelo, os alimentos como açaí, sorvetes e frutas começaram a derreter rapidamente. A comerciante relatou que, devido à alta demanda, não conseguiu alugar geradores para tentar manter seus produtos preservados.
Além disso, a falta de comunicação da Enel foi duramente criticada por todos os comerciantes entrevistados. Tanto Sabrina quanto outros comerciantes afirmaram que a concessionária não ofereceu suporte ou previsão de quando o serviço seria restabelecido, mesmo após dias sem luz.
As consequências desses apagões vão além das perdas de alimentos, afetando diretamente o faturamento dos estabelecimentos. Siciliano, um dos comerciantes prejudicados, viu seu faturamento despencar no fim de semana sem energia. O impacto financeiro foi devastador, comprometendo todo o mês de trabalho.
Ricardo Lapeyre também compartilhou sua preocupação, com os clientes desaparecendo devido aos constantes apagões, enquanto as despesas fixas continuam se acumulando. A situação se torna ainda mais crítica quando se considera a falta de previsibilidade por parte da concessionária de energia.
Diante desse cenário de improvisos, perdas e prejuízos, os comerciantes da região do Jardim Clímax clamam por um serviço de energia mais estável e eficiente, assim como por uma comunicação mais transparente por parte da Enel para evitar danos maiores em seus negócios.