Em suas redes sociais, Marçal reagiu publicando um comunicado em que expressava perplexidade com a situação. Segundo informações reveladas durante uma reunião do PL com deputados e prefeitos, Valdemar teria argumentado que era cedo demais para Marçal concorrer à prefeitura e sugeriu que ele construísse uma candidatura ao Senado em 2026, com a possibilidade de apoio do partido de Bolsonaro.
Essa movimentação política ocorre em um contexto de disputas internas dentro do partido, com a pré-candidatura de Marçal ameaçando a reeleição do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes. Aliados de Nunes, incluindo o governador Tarcísio de Freitas, estão preocupados com o crescimento de Marçal nas pesquisas de opinião e têm pressionado pela rápida definição da indicação da vice na chapa.
Apesar do apoio declarado de Bolsonaro à candidatura de Nunes, a simpatia de deputados bolsonaristas por Marçal tem gerado incertezas sobre os rumos da disputa eleitoral. Outros nomes do PL, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o deputado federal Ricardo Salles, também estão na disputa interna pelo partido.
Com duas vagas abertas no Senado para cada estado em 2026, as negociações políticas internas no PL de São Paulo estão intensas. A possível indicação do secretário de Segurança Guilherme Derrite, ligado ao governador Tarcísio de Freitas, como candidato ao Senado é uma das alternativas em discussão.
A movimentação nos bastidores políticos promete continuar intensa nos próximos meses, com as eleições se aproximando e os candidatos buscando apoio e visibilidade para suas campanhas. O desfecho dessa disputa no PL de São Paulo certamente terá reflexos no cenário político local e nacional.