Ciro Gomes acusa Bolsonaro de genocídio e defende punição severa: “O pior crime é o genocídio na presidência”

Em meio a uma série de polêmicas envolvendo o presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro Ciro Gomes disparou críticas contundentes contra o chefe de Estado. Em uma entrevista recente, Ciro Gomes expôs dados sobre os gastos exorbitantes do gabinete presidencial, comparando o consumo de gasolina de seu próprio escritório com o do presidente.

Segundo o ex-ministro, enquanto o seu gabinete gastava aproximadamente R$ 600 por mês com combustível, o gabinete de Bolsonaro desembolsava cerca de R$ 12 mil. Além disso, Ciro Gomes revelou que o presidente concentrava todas as despesas de abastecimento em um único posto de gasolina, localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ele ressaltou que, apesar das evidências apontando para possíveis irregularidades, a população parece não se importar com tais questões.

O ex-ministro ainda fez duras críticas à conduta do presidente, associando-a a crimes como “rachadinha”, “roubalheira” e “compra de imóveis em espécie”. Para Ciro Gomes, tais práticas revelam um nível de corrupção inaceitável para alguém que ocupa o cargo máximo da nação.

Além disso, o ex-ministro ressaltou que o maior crime cometido por Bolsonaro é o genocídio, referindo-se à gestão da pandemia de Covid-19. Ciro Gomes destacou que as ações do presidente durante a crise sanitária resultaram na morte de milhares de pessoas, configurando um verdadeiro homicídio generalizado.

Em meio a essas denúncias e críticas, Ciro Gomes clamou por uma investigação rigorosa dos inquéritos em andamento, enfatizando a gravidade dos crimes atribuídos ao presidente. Para o ex-ministro, o Brasil precisa responsabilizar Bolsonaro pelos atos cometidos enquanto ocupante do mais alto cargo do país.

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