Cinco mortes por leptospirose são confirmadas no Rio Grande do Sul devido a enchentes históricas no estado.

Na última segunda-feira (27), o governo do Rio Grande do Sul confirmou a quinta morte por leptospirose relacionada à enchente histórica que assola o estado desde o início do mês. A vítima, desta vez, é de Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre, segundo informações divulgadas pela Secretaria da Saúde.

Com esta confirmação, soma-se a morte de outras quatro pessoas em decorrência da leptospirose, sendo os óbitos registrados em Venâncio Aires, Travesseiro, Cachoeirinha e Porto Alegre. Além disso, nove casos de mortes suspeitas estão sob investigação pelas autoridades de saúde.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado, até o momento foram notificados 1588 casos de leptospirose, dos quais 124 foram confirmados, 542 foram descartados e 922 ainda estão em fase de investigação. A leptospirose é uma doença comum em casos de inundações, transmitida principalmente pela exposição à urina de animais infectados, como ratos.

Os sintomas da doença podem surgir de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo se estender até 30 dias. Febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrios são alguns dos sinais de alerta. Por isso, a população deve procurar assistência médica ao identificar os primeiros sintomas, evitando o contato com água contaminada e adotando medidas preventivas, como o uso de calçados em áreas alagadas e a desinfecção de ambientes.

Além da leptospirose, outras doenças relacionadas às enchentes, como tétano acidental, acidente antirrábico, acidente com animais peçonhentos e diarreia aguda, também estão sendo monitoradas pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde. A população deve estar atenta e seguir as recomendações das autoridades para evitar a propagação de doenças em meio à situação de emergência causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

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