Em um comunicado, a BP revelou que em maio de 2022 foram feitas acusações relacionadas ao comportamento de Looney em suas relações pessoais com colegas dentro da companhia. Diante disso, a BP realizou uma investigação interna na qual o ex-CEO admitiu ter tido um pequeno número de relações anteriores com colegas antes de assumir o cargo.
A BP afirmou que não foram encontradas violações do código de conduta da empresa, mas novas acusações de natureza similar surgiram. Foi então que Looney admitiu que não havia sido totalmente transparente em suas declarações anteriores. A empresa enfatizou a importância de todos os membros da diretoria se comportarem de acordo com os valores do grupo e de que os líderes em particular devem dar o exemplo para conquistar a confiança dos outros.
Looney deixa o cargo após quatro anos como CEO da BP, durante os quais enfrentou um período de instabilidade marcado por enormes oscilações de preços devido à pandemia de Covid-19 e à invasão russa da Ucrânia. Sua renúncia representa mais um desafio para a empresa, que busca estabilizar suas operações e lidar com a transição para uma indústria de energia mais sustentável.
A BP é uma das maiores empresas de petróleo e gás do mundo e tem se esforçado para se adaptar às mudanças no mercado de energia. Sob a liderança de Looney, a empresa anunciou planos para alcançar a neutralidade de carbono até 2050 e investiu em energias renováveis e tecnologias de baixa emissão de carbono. A mudança no comando da BP é vista como uma oportunidade para um novo líder avançar na implementação dessas estratégias e garantir o sucesso futuro da empresa.
Agora, a BP enfrenta o desafio de encontrar um substituto permanente para o cargo de CEO. Enquanto isso, Auchincloss assumirá a posição de forma interina. A busca por um novo líder será fundamental para garantir a estabilidade e a continuidade dos negócios da BP, ao mesmo tempo em que se adaptam às demandas de um setor energético em constante evolução.