A recomendação para a interdição se baseia em resoluções federais e estaduais que regulamentam o funcionamento de cemitérios. O principal risco seria a contaminação de rios e lençóis de água, visto que o cemitério está localizado em uma encosta, próxima a um riacho que corta várias propriedades. A promotora Mariana Dias ressaltou a gravidade do problema, destacando que a operação de um cemitério sem medidas adequadas de prevenção de poluição e contaminação pode acarretar doenças sérias para a população.
Além disso, um inquérito foi aberto para investigar a possibilidade de crime ambiental relacionado ao cemitério. Técnicos do Instituto Água e Terra (IAT) e policiais ambientais já estiveram no local, mas não conseguiram encontrar o responsável para notificá-lo, pois ninguém se manifestou como dono do terreno. Luiz Fornazzari Neto, chefe do escritório regional do IAT, explicou que a falta de cadastro do terreno dificulta a identificação do proprietário, afirmando que “não temos informação de quem é o detentor do lugar.”
A situação preocupa os moradores da região, que esperam uma solução rápida e eficaz para o problema. Enquanto isso, a interdição do cemitério permanece vigente, aguardando a regularização ambiental necessária para que o local possa voltar a funcionar de forma segura para o meio ambiente e para a população.
Essa controvérsia em torno do cemitério da comunidade rural Conceição dos Túlios continua trazendo preocupações para os residentes locais, que buscam respostas e ação por parte das autoridades responsáveis. A interdição é apenas o primeiro passo em direção a uma solução mais ampla e duradoura para essa questão ambiental crucial.
