Catequista suspeito de abusar de crianças tem morte cerebral confirmada no Paraná.

O caso chocante envolvendo o homem suspeito de abusar sexualmente de crianças catequizandos entre 4 e 10 anos no Distrito Federal em 2019 teve um desfecho trágico nesta quarta-feira (28), com a confirmação de sua morte cerebral. José Antônio Silva, o acusado dos crimes, estava internado no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, desde a última sexta-feira (22), em estado grave.

Segundo informações do site de notícias G1, o homem de 47 anos foi levado ao hospital devido ao seu delicado estado de saúde, porém não foram divulgados detalhes sobre a causa da internação. As autoridades policiais de Brasília solicitaram a prisão de José Antônio, e a Polícia Militar do Paraná estava pronta para cumprir o mandado de prisão na instituição de saúde onde o suspeito se encontrava.

A Polícia Civil de Brasília descreveu José Antônio como alguém que “usava do dom da palavra para praticar abusos”, apontando que o número de denúncias contra ele chegou a 17 em 2019. Desde então, o acusado estava foragido e sendo procurado pelas autoridades. O catequista atuava na Paróquia Divino Espírito Santo, no Guará II, desde 2017, mas foi afastado após as denúncias.

O caso remonta a anos de abusos, já que as investigações revelaram que as vítimas mais antigas tinham 30 anos na época das denúncias. José Antônio foi indiciado por 16 estupros de vulnerável, sendo que a maioria das vítimas eram meninos, incluindo parentes, e uma menina também foi ouvida pelas autoridades. Após cinco anos foragido, o suspeito foi localizado no Paraná e veio a óbito com a confirmação da morte cerebral.

Essa triste história coloca em evidência a importância da investigação e punição desses crimes graves que afetam tantas vidas inocentes. A comunidade local está consternada com o desfecho desse caso, e as autoridades continuam a investigar para garantir justiça às vítimas e suas famílias.

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