De acordo com o relatório divulgado pela Defesa Civil, foram identificadas manifestações patológicas em vários pontos da residência, como a área de churrasqueira e a piscina. O risco de abalo estrutural foi classificado como baixo, mas ainda assim a recomendação é de que os proprietários não retornem ao local. Em entrevista ao UOL, o diretor da Defesa Civil de Vinhedo, Maurício Roberto Barone, explicou que a decisão de não permitir o retorno dos moradores leva em consideração o trauma psicológico causado pelo acidente.
Além dos danos materiais, o relatório também ressaltou os possíveis impactos psicológicos enfrentados pelos sobreviventes do acidente. Sentimentos de culpa, vergonha, ansiedade, depressão e até mesmo pensamentos suicidas podem surgir em situações como essa. Por isso, é fundamental oferecer apoio psicológico às vítimas e suas famílias.
Outro imóvel localizado no mesmo condomínio também foi afetado pelo acidente, mas de acordo com a Defesa Civil, os danos são passíveis de reparo leve. A situação está sendo monitorada e é importante que um laudo técnico seja elaborado para garantir a segurança dos moradores.
O UOL entrou em contato com a Voepass para obter um posicionamento sobre o ocorrido e aguarda retorno da empresa. Enquanto isso, a Defesa Civil orienta os envolvidos a seguirem as recomendações para garantir a integridade física e emocional de todos os envolvidos.