Marçal, que hoje nega ser coach, utilizou essa função anteriormente como forma de construir sua imagem virtual e impulsionar sua candidatura à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB. Conhecido por mesclar linguagem bíblica com discurso motivacional, Marçal adota uma postura de “cristianismo como lifestyle”, associando o cristianismo a valores meritocráticos e de sucesso pessoal. Sua retórica, baseada em citações bíblicas e promessas de prosperidade, é interpretada por especialistas como uma forma de Teologia do Coaching, que combina elementos religiosos com técnicas psicológicas secular humanistas.
Esse novo enfoque teológico levanta questionamentos e críticas no meio religioso, especialmente entre os que enxergam a Teologia do Coaching como uma deturpação da fé, ao substituir a busca pela transformação espiritual e comunhão com Deus por promessas de bem-estar emocional e prosperidade material. Para críticos, essa abordagem pode confundir os fiéis e desvirtuar o propósito original da religião.
Marçal, que se autodenomina ex-coach, continua a promover sua mensagem mesclando elementos religiosos com discursos motivacionais. Sua campanha eleitoral e eventos ainda refletem essa abordagem, causando controvérsias e questionamentos sobre a mistura entre religião e coaching. Como elo entre o coaching e a teologia, Marçal busca transmitir uma mensagem de sucesso e vitória, rejeitando a noção de fracasso e assumindo uma postura determinada e confiante em suas pretensões.