Ludivine Daoudi, que conquistou quase 20% dos votos no primeiro turno das eleições, ficando atrás de Joël Bruneau, do partido Les Républicains, e de Emma Fourreau, também do RN, decidiu retirar sua candidatura. Com isso, a disputa do segundo turno ficará entre os dois primeiros colocados.
Outra candidata do RN, Paule Veyre de Soras, que obteve o segundo lugar em Mayenne, gerou polêmica com declarações recentes sobre o histórico “multiculturalismo” do partido, mencionando a presença de judeus, muçulmanos e espanhóis entre seus integrantes. Suas declarações foram consideradas controversas e chamaram a atenção da mídia local.
Com o sistema de votação em dois turnos na França, o cenário eleitoral se tornou mais incerto, já que todos os candidatos que obtiveram mais de 12,5% dos votos nos 577 distritos eleitorais do país avançarão para a segunda rodada de votação. O alto índice de comparecimento às urnas no primeiro turno, com quase 70% de participação, sugere que o segundo turno pode ser mais disputado e imprevisível, com possíveis disputas triangulares em alguns assentos do Parlamento.
Diante desse contexto de mudanças e desafios, os eleitores franceses aguardam ansiosos pela definição do segundo turno das eleições, que promete ser marcado por embates acirrados e definições importantes para o futuro político do país.