Brasil se destaca em meio a redução de conflitos não estatais em 2023, aponta levantamento internacional.

No Oriente Médio, a perspectiva de diminuição da violência extrema e dos conflitos complexos traz uma ponta de esperança, mas, ao mesmo tempo, surge a preocupação com o surgimento de novos conflitos violentos com maior frequência. Segundo Rustad, especialista no assunto, a situação é instável e exige atenção.

Em um levantamento recente, foi apontado que houve uma redução no número de conflitos não-estatais em 2023 em comparação com o ano anterior. Foram registrados 75 conflitos desse tipo, resultando em cerca de 21 mil mortes. Apesar da queda no número de conflitos, a quantidade de vítimas fatais se manteve estável, o que levanta preocupações sobre a eficácia das medidas para prevenir esses eventos.

Pela primeira vez, o continente americano liderou em número de conflitos não estatais, com um total de 36 registrados. Historicamente, a África era a região com mais incidência desses conflitos, mas apresentou uma queda significativa em 2023. No Brasil, foram contabilizados 14 conflitos não estatais, resultando em aproximadamente 5 mil mortes. No entanto, o país mais violento nesse quesito foi o México, com quase 14 mil mortes, mesmo número de conflitos que o Brasil.

Esses dados mostram a complexa realidade dos conflitos não estatais ao redor do mundo e a necessidade de ações efetivas para preveni-los e mitigar suas consequências devastadoras. O cenário global demanda um olhar atento e a adoção de medidas que possam promover a paz e a resolução pacífica de conflitos, visando sempre a preservação da vida e a estabilidade das sociedades afetadas.

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