Segundo informações obtidas pelo grupo de ativistas, a lista de pessoas que necessitam de assistência humanitária é composta principalmente por crianças palestinas. Entre os nomes que serão encaminhados ao governo brasileiro, está o de uma criança que nasceu nos primeiros dias do conflito armado na região. Além disso, várias outras crianças com idades entre três e cinco anos também fazem parte da lista.
A situação na região é alarmante, com relatos da Unicef apontando que crianças estão morrendo de desidratação e desnutrição. A cada semana, são registrados pelo menos 15 óbitos, o que evidencia a urgência de uma ação humanitária efetiva. O temor da comunidade internacional é de que uma possível ofensiva de Israel sobre Raffah agrave ainda mais a crise.
Diante do cenário preocupante, o governo brasileiro havia se comprometido a realizar doações para a UNRWA, a agência da ONU responsável pelos Refugiados Palestinos. No entanto, até o momento, não foi confirmada a forma como essas doações serão entregues, deixando em aberto a questão da efetividade da ajuda prometida.
Diante desse contexto, a pressão sobre o Ministério da Justiça se intensifica, na expectativa de que a criação da portaria de visto humanitário possa ser uma medida eficaz para auxiliar os palestinos em situação de vulnerabilidade. A mobilização dos ativistas visa sensibilizar as autoridades brasileiras para a urgência da situação e a necessidade de ações concretas para aliviar o sofrimento da população palestina.