Esse aumento também se refletiu na receita cambial, com um incremento de 47,2% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 757,3 milhões. No acumulado dos oito primeiros meses da safra 2023/24, as exportações chegaram a 30,689 milhões de sacas, gerando um rendimento de US$ 6,069 bilhões, representando avanços de 24,3% em volume e 6,1% em receita.
Destaca-se que nos dois primeiros meses de 2024, as remessas de café do Brasil ao exterior cresceram 44,9%, totalizando 7,654 milhões de sacas. A variedade mais exportada foi o café arábica, representando 79,38% do total, seguido pela canéfora, que teve um aumento expressivo de 531,4% em relação ao ano anterior.
O presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, ressaltou que o Brasil teve o melhor fevereiro na história para as exportações de conilon e robusta. Ele também mencionou que o cenário global, com os conflitos geopolíticos no Mar Vermelho, traz preocupações em relação aos impactos nos embarques de café, já que os preços dos fretes estão subindo e os congestionamentos nos portos continuam atrasando os embarques.
Em relação aos principais destinos do café brasileiro, os Estados Unidos lideraram o ranking nos dois primeiros meses de 2024, seguidos pela Alemanha, Bélgica, e outros países que aumentaram suas aquisições. O Porto de Santos se manteve como o principal exportador dos cafés do Brasil, mesmo com os gargalos logísticos enfrentados.
O relatório completo das exportações dos cafés do Brasil, no primeiro bimestre de 2024, está disponível no site do Cecafé. A indústria cafeeira brasileira continua a se destacar no mercado internacional, impulsionando a economia do país e mantendo sua posição como um dos principais fornecedores globais de café.