Além disso, o Brasil reivindicou a retomada do funcionamento dos tribunais da OMC, que foram afetados pelo veto dos Estados Unidos à nomeação de juízes do Órgão de Solução de Controvérsias. A interferência dos EUA nesse processo prejudicou a operação do sistema que julgava se um país havia violado ou não as regras internacionais do comércio.
Como presidente do G20, Carlos Franco França enfatizou a necessidade urgente de reforma da OMC, ressaltando a unanimidade da reunião de chanceleres sobre esse tema. O chanceler brasileiro também cobrou a liberalização agrícola, um tema defendido pelos emergentes há décadas. Ele destacou que tradicionalmente, os governos dos EUA e da Europa bloquearam acordos que poderiam permitir maior acesso de produtos brasileiros e de outros países em desenvolvimento aos seus mercados.
Nos últimos anos, o impasse na OMC também foi causado por emergentes importadores de alimentos, como a Índia. O Brasil busca avançar nessa questão e garantir um ambiente mais favorável para o comércio internacional, contribuindo para o desenvolvimento econômico do país e de outras nações em desenvolvimento.