Além disso, a Bradesco Seguros registrou um lucro de R$ 2,2 bilhões, com um aumento trimestral de 12,7% e anual de 7,4%. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) teve uma leve alta para 10,8%, com ganhos trimestrais e anuais de 0,6 e 0,1 pontos percentuais, respectivamente. No entanto, a margem financeira apresentou uma queda anual de 5,9%, totalizando R$ 15,6 bilhões, mas comparado ao início de 2024, houve um aumento de 2,8%.
Segundo o presidente do banco, Marcelo Noronha, esse aumento na margem líquida é resultado do aumento da carteira de crédito e da mudança de mix, com maior participação de segmentos e produtos com maior spread. A carteira de crédito expandida cresceu 2,5% em relação ao trimestre anterior e 5% em relação ao mesmo período de 2023, chegando a R$ 912,1 bilhões, impulsionada principalmente pelas micro, pequenas e médias empresas e pessoas físicas.
Mesmo com o aumento na concessão de crédito, a inadimplência da carteira de crédito caiu em todos os segmentos, totalizando 4,3%. As receitas de prestação de serviços atingiram R$ 9,3 bilhões no trimestre, com um aumento trimestral de 5,1% e anual de 6,4%. O Bradesco enfrentou uma influência negativa da piora no cenário macroeconômico, com alta do dólar e dos juros futuros.
Com uma fundação em 1943 em Marília (SP), o Bradesco conta com 7.173 agências e pontos de atendimento e atende a 71 milhões de clientes. Esses números refletem a sólida posição do banco no mercado e seu desempenho consistente no segundo trimestre de 2024.