Boulos é multado por distorção de pesquisa eleitoral e enfrenta desafios no segundo turno da campanha.

O candidato Guilherme Boulos enfrentou uma série de desafios ao longo de sua campanha eleitoral, desde uma condenação judicial por manipulação de pesquisa até a dificuldade em lidar com seus adversários. Em abril, Boulos foi multado em R$ 53,2 mil por distorcer os resultados de uma pesquisa eleitoral, misturando dados de três cenários diferentes para tentar se posicionar como líder da disputa “contra qualquer bolsonarista”. Essa atitude foi considerada pela Justiça Eleitoral como uma manipulação descarada, resultando em uma publicação com aparência de “frankenstein”.

Durante o primeiro turno, Boulos e sua equipe tiveram que lidar com a ascensão do candidato Pablo Marçal, oscilando entre o medo de serem excluídos do segundo turno e a esperança de que o candidato Ricardo Nunes não avançasse para a etapa final. As pesquisas foram precisas ao apontar o empate triplo que foi desfeito nas urnas, confirmando que Nunes seria um adversário mais difícil para Boulos do que Marçal.

No entanto, a situação de Boulos mudou drasticamente quando a rejeição atribuída a ele atingiu 56% no Datafolha. O aborrecimento inicial se transformou em nervosismo e, posteriormente, em desespero. O desespero do candidato se refletia em suas atitudes, como socar a mesa ou desacreditar as pesquisas, o que não contribuía para cobrir seu déficit de votos. A pressão da reta final da campanha eleitoral parecia ter um impacto negativo na postura de Boulos, levando-o a agir de forma impulsiva e prejudicando sua imagem diante do eleitorado.

Diante desse cenário, a candidatura de Boulos enfrentava grandes desafios para se manter competitiva e reverter a desvantagem nas pesquisas de opinião. Restava saber se o candidato conseguiria superar esses obstáculos e garantir sua presença no segundo turno das eleições.

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