A discussão sobre as escolas cívico-militares em São Paulo tem gerado polêmica, com diretores de 24 escolas municipais manifestando interesse em aderir ao modelo. O prefeito Ricardo Nunes, que apoia a modalidade, já defendeu a iniciativa. A educação cívico-militar também é uma bandeira do governador Tarcísio de Freitas, que enviou um projeto para a criação de um programa estadual de escolas cívico-militares para a Assembleia Legislativa de São Paulo. Com a aprovação dos deputados e a sanção do governador, 302 escolas no estado pretendem aderir ao modelo.
No entanto, tanto o PSOL quanto o PT questionaram a constitucionalidade das escolas cívico-militares em São Paulo, e a Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestou pela inconstitucionalidade da lei que implementa o modelo de ensino, enviando um parecer ao Supremo Tribunal Federal.
Além disso, Boulos destacou que uma das prioridades em sua eventual gestão será o “letramento ambiental”, visando educar os alunos para lidar com os efeitos das mudanças climáticas. Durante o evento sobre educação organizado pelo Centro do Professorado Paulista, o candidato apresentou outras propostas para área, como ampliação do ensino integral, realização de concursos para professores, reforço das rondas escolares pela Guarda Civil Municipal (GCM) e a criação de centros de educação profissionalizante para jovens e adultos.
A discussão em torno das escolas cívico-militares em São Paulo continua gerando debates e divergências de opiniões, com diferentes atores políticos e da sociedade civil expressando seus posicionamentos e preocupações em relação a essa questão educacional.