Boulos afirmou em uma transmissão ao vivo nas redes sociais que seu adversário “não tem limites” e que o prontuário é completamente falso. Ele também destacou que irá solicitar a prisão do administrador da clínica mencionada por Marçal, alegando que o proprietário é apoiador do candidato do PRTB. O candidato do PSOL afirmou que o documento contém erros grotescos, como o número do RG incorreto, e que a intenção seria criar confusão e difamar sua imagem às vésperas da eleição municipal.
Além disso, Boulos argumentou que, no dia em que o prontuário alega a suposta internação, ele estava realizando uma transmissão ao vivo em suas redes sociais, discutindo sobre a vacinação da Covid-19. No dia seguinte ao episódio relatado no documento, o candidato participou de uma ação de distribuição de cestas básicas na comunidade do Vietnã, na zona sul da capital paulista, conforme registros em suas redes sociais.
Por outro lado, Pablo Marçal tem associado Boulos ao uso de cocaína desde o início da campanha eleitoral, sem apresentar provas concretas. O candidato do PRTB já foi condenado pela Justiça Eleitoral a apagar publicações relacionadas ao tema em suas redes sociais. No debate televisionado pela TV Globo, Boulos apresentou um exame toxicológico realizado no início de outubro como forma de rebater as acusações de seu oponente.