A necessidade das bombas se dá devido a problemas enfrentados pelo sistema de proteção da cidade de Porto Alegre contra enchentes, que falhou em sua última atuação. Com as intensas chuvas que provocaram alagamentos por toda a cidade, a água precisa agora ser drenada e são as bombas que desempenham esse papel de remover a água de dentro para fora, contribuindo para evitar danos maiores.
O sistema de proteção de Porto Alegre abrange uma extensa área, com cerca de 65 km de diques e um muro de concreto com 2,67 km de extensão. Além disso, são 14 portões (comportas) e 22 estações de bombeamento de esgoto pluvial, formando um conjunto de mecanismos complexos para lidar com as cheias dos rios.
É importante ressaltar que esse sistema ficou 51 anos sem que a água do rio Jacuí tocasse o muro, até novembro de 2023, demonstrando a gravidade da situação enfrentada e a importância das medidas adotadas atualmente. As bombas em funcionamento têm sido essenciais para amenizar os impactos das enchentes e evitar maiores prejuízos para a população da região do Sarandi e arredores.
O funcionamento das bombas ocorre através de um conjunto de motobomba, que utiliza energia elétrica, mecânica e hidráulica para bombear a água de um local para outro. Segundo Fernando Magalhães, engenheiro sanitarista e professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, as bombas desempenham um papel fundamental no processo de drenagem e controle das águas, colaborando para a segurança e bem-estar da população.