O Hezbollah, que é considerado uma organização terrorista por diversos países, incluindo os Estados Unidos, sempre teve uma relação conturbada com Israel. O grupo libanês, financiado pelo Irã, atua tanto no Líbano quanto na vizinha Síria em apoio ao regime de Bashar al-Assad.
Os ataques recentes por parte de Israel ao sul de Beirute acontecem em meio a uma escalada de tensões na região, impulsionada também pela recente decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel. O presidente Donald Trump, ao tomar essa decisão, gerou uma onda de protestos e críticas por parte de diversos países árabes e muçulmanos.
Não é a primeira vez que bombardeios israelenses atingem regiões controladas pelo Hezbollah no Líbano. Em 2006, houve uma guerra entre Israel e o grupo extremista que resultou na morte de centenas de pessoas e deixou a região devastada.
Autoridades do Líbano e do Hezbollah ainda não se pronunciaram oficialmente sobre os ataques ocorridos nesta madrugada. Porém, é esperado que haja uma resposta por parte do grupo extremista, que não costuma ficar passivo diante de ações militares israelenses.
A comunidade internacional segue atenta à situação no Oriente Médio, com receio de que uma escalada de violência possa ocorrer a qualquer momento. Israel e o Hezbollah são atores importantes na região e qualquer confronto entre eles poderia ter repercussões significativas em todo o mundo.