Uma das principais fontes de polêmica é o influenciador Hananya Naftali, que é ligado ao governo de Netanyahu. Ele publicou em suas redes sociais que o hospital era uma “base terrorista do Hamas”. No entanto, ele apagou a postagem posteriormente e pediu desculpas, alegando que havia feito uma suposição errada. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também divulgou informações de que as forças israelenses deram ordens para a evacuação do hospital antes do bombardeio, o que levanta suspeitas sobre a responsabilidade do governo Netanyahu pela explosão.
Esses eventos desencadearam protestos em países de toda a região, bem como na Europa e nos Estados Unidos. Em Ramallah, na Cisjordânia, manifestantes se reuniram nas ruas e entraram em confronto com as forças de segurança, lançando pedras e gritando contra o presidente Mahmoud Abbas. A situação se intensificou e a polícia reprimiu os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Além disso, houve protestos e confrontos em embaixadas israelenses na Turquia, Jordânia e Líbano. Manifestações também ocorreram em Taz, no Iêmen, Rabat, no Marrocos, e Bagdá, no Iraque.
Essa explosão e as consequentes manifestações destacam a tensão contínua na região, onde os conflitos entre Israel e o Hamas têm gerado violência e mortes. É importante que as autoridades investiguem a fundo o incidente e estabeleçam a verdadeira responsabilidade pela explosão do hospital. A paz e a segurança da população civil devem ser prioridades nesse momento delicado.