No entanto, Bolsonaro pareceu quebrar a tradição ao aceitar o convite do próprio futuro mandatário da Argentina para comparecer à sua posse. Além disso, o presidente brasileiro também se reuniu com o candidato presidencial argentino Javier Milei em Buenos Aires. Durante o encontro, Bolsonaro declarou que é “inimigo da esquerda” e afirmou que “a direita está crescendo não apenas na Europa, mas em todo o mundo”.
Apesar das divergências ideológicas, a ex-presidente brasileira Dilma Rousseff deixou de lado suas diferenças políticas e participou da cerimônia de eleição do ex-presidente da Argentina Mauricio Macri. Esta atitude de Dilma demonstrou a capacidade de separar questões pessoais e políticas em nome do bom relacionamento entre os dois países.
Além do chanceler brasileiro, outras autoridades estrangeiras estiveram presentes na posse de Fernandez, como o presidente do Chile, Gabriel Boric, e o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou. Da Europa, Itália, França e Reino Unido enviaram ministros de seus respectivos governos, enquanto a Espanha prestigiou o evento com a presença do rei Felipe VI.
O comparecimento de Bolsonaro à posse de Fernandez marcou uma reviravolta nas relações diplomáticas entre Brasil e Argentina. Esta atitude pode ser vista como um esforço para melhorar as relações entre os dois países e superar as diferenças ideológicas, visando uma cooperação e parceria mais estreita entre Brasil e Argentina.