Essa fuga de dólares do país tem impactado fortemente a economia brasileira, tornando o real a moeda com a maior desvalorização do mundo em 2024, às vésperas de completar 30 anos de existência. O presidente Lula, buscando um culpado para a crise econômica, voltou a mirar suas críticas no presidente do Banco Central, Campos Neto, e nos “mercados”.
Em meio a esse cenário desafiador, o mercado financeiro global tem preferido investir em países com juros mais atrativos, como os Estados Unidos, deixando o Brasil em desvantagem. A taxa de juros básica do Brasil se tornou um ponto de conflito, com o presidente Lula buscando se desvincular da responsabilidade econômica em meio ao cenário eleitoral.
A dificuldade em atrair investimentos estrangeiros também é evidenciada pela saída de mais de R$ 41 bilhões da Bolsa até meados de junho de 2024. Mesmo com um saldo positivo em 2023, desde a chegada de Lula ao poder, o cenário mudou drasticamente.
A expectativa agora é que a Bolsa brasileira possa se recuperar caso investidores globais percebam que os ativos do país estão subvalorizados e comecem a comprar. Essa injeção de capital poderia ser crucial para reverter a tendência de queda e trazer estabilidade ao mercado financeiro nacional.
No entanto, para manter esse capital no país, será necessário um esforço conjunto para transmitir segurança aos investidores, em vez de alimentar conflitos políticos e retóricas controversas. A situação econômica do Brasil requer medidas assertivas e uma postura que transmita confiança aos agentes econômicos, tanto internos quanto externos.