Esse resgate representa não apenas um golpe, mas uma humilhação para a Boeing, que é uma parceira histórica da agência espacial americana. Esse acontecimento ocorre em um momento delicado para a empresa, que já enfrentava problemas em sua divisão de aviação, com panes em suas aeronaves e acidentes fatais anteriores. A imagem da Boeing foi prejudicada e contratos futuros com a Nasa podem estar em risco, de acordo com analistas do setor.
Apesar dos obstáculos enfrentados pelo programa Starliner, que resultaram em custos adicionais de US$ 1,6 bilhão para a Boeing, a empresa ainda mantém sua posição no mercado. Com um faturamento robusto em sua divisão de Defesa, Espaço e Serviços, a Boeing tem condições de se recuperar desse revés. A confiança no potencial da Boeing ainda existe, uma vez que a Nasa nunca desacreditou a empresa, mesmo diante dos atrasos e falhas.
Cancelar o programa Starliner seria uma opção ainda pior, considerando os investimentos já realizados. Para reconquistar a confiança do público e do mercado, a Boeing precisará realizar voos bem-sucedidos no futuro. A competição no setor de voos espaciais continua acirrada, com a SpaceX mostrando-se como uma concorrente de peso. A Boeing terá o desafio de superar esse momento difícil e voltar a conquistar seu espaço no mercado espacial.