Formado em biologia pela Universidade Federal de Alagoas, Silva seguiu para o Rio de Janeiro, onde atualmente faz seu doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, pesquisando biologia evolutiva. Seu foco de estudo são as minhocas marinhas, especialmente as poliquetas, que desempenham um papel fundamental no ecossistema marinho ao transformar matéria orgânica em biomassa animal.
Durante suas pesquisas, Silva identificou e descreveu 44 espécies de minhocas em ilhas como Fernando de Noronha e Atol das Rocas, sendo 12 delas novas para a ciência. Dentre essas espécies, três receberam nomes especiais em homenagem a figuras públicas importantes: Belchior, Gonzaguinha e Marielle Franco. Essas descobertas não apenas ampliaram o conhecimento científico sobre a diversidade desses animais, mas também geraram repercussões na mídia e nas redes sociais.
Além de suas contribuições para a taxonomia e ecologia marinha, Silva está embarcando em uma nova etapa de sua pesquisa de pós-doutorado na Universidade Federal Fluminense. Seu objetivo é entender a dimensionalidade das comunidades biológicas ao longo da costa brasileira, utilizando as minhocas marinhas como modelo. Esse estudo visa não apenas ampliar o conhecimento científico, mas também orientar políticas de conservação mais eficazes.
A pesquisa de Silva reflete não apenas sua paixão pela vida marinha, mas também sua dedicação à ciência e seu compromisso com a preservação da biodiversidade. Seu trabalho demonstra como a investigação básica pode levar a descobertas significativas e impactar diretamente a sociedade. À medida que avança em sua carreira, o biólogo Rodolfo Silva continua a inspirar outros jovens cientistas e a contribuir para o avanço da ciência no Brasil.