Barragem parcialmente rompida em Cotiporã: 21 mortos e 21 desaparecidos; moradores precisam deixar áreas imediatamente e buscar locais mais elevados.

O prefeito Siqueira, da cidade de Cotiporã, declarou em entrevista que a prefeitura está empenhada em obter o máximo de informações possível sobre a situação atual na região. Ele ressaltou que uma equipe será enviada novamente à comunidade para coletar mais dados, especialmente das áreas sem comunicação, e também para resgatar pessoas que ainda estão em locais de difícil acesso.

Segundo o gestor, há regiões do município que estão totalmente sem acesso devido a deslizamentos de terra, barreiras e outros obstáculos. Siqueira destacou a necessidade de chegar até os moradores dessas áreas e prestar o auxílio necessário, mesmo diante das adversidades enfrentadas.

“A situação que estamos vivendo é caótica. Deslizamentos em todas as estradas, famílias soterradas, casas destruídas. Não é algo simples, é uma tragédia de grandes proporções na serra gaúcha. Precisamos do apoio do governo federal e de equipamentos de alta tecnologia”, afirmou o prefeito em declaração à imprensa.

Além disso, foi confirmado o rompimento parcial da barragem 14 de Julho, localizada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, em decorrência das fortes chuvas que assolam o estado desde o final de abril. O governo do Rio Grande do Sul informou que pelo menos 21 pessoas já perderam a vida e outras 21 estão desaparecidas.

Diante da situação de perigo, o vice-governador Gabriel Souza alertou os moradores a deixarem imediatamente as áreas próximas às margens dos rios e buscarem locais seguros, pelo menos seis metros acima do nível da água. A expectativa é de que a barragem possa romper totalmente, o que aumenta a preocupação com o risco de mais danos e possíveis vítimas.

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