Alguns magistrados criticaram a postura de Salomão, alegando que suas decisões foram baseadas em intimidação e hostilidade ideológica, resultando em abusos de autoridade e desrespeito à autonomia dos jurisdicionados. Para eles, o afastamento de um magistrado deveria ser uma medida excepcional, o que não teria sido respeitado pelo corregedor.
No entanto, outros profissionais do direito elogiaram a postura de Salomão, destacando seu relacionamento republicano com o Ministério Público, sua busca pela efetividade da prestação jurisdicional e seu papel na punição de magistrados que desrespeitam a ética profissional. Além disso, Salomão foi reconhecido por seu envolvimento na elaboração da reforma do Código Civil e pela fiscalização e orientação institucionais em diversos tribunais.
Apesar das críticas, a gestão de Salomão foi considerada positiva por alguns entrevistados, que destacaram seu firme posicionamento diante de questões inapropriadas de juízes e a adoção de medidas para aprimorar a Justiça e facilitar a vida do cidadão. No entanto, houve quem discordasse, apontando que a atuação de Salomão ameaçou a imparcialidade e independência dos magistrados, além de alegar que ele não priorizou o primeiro grau e falhou em reduzir a concentração estrutural no segundo grau.
Independentemente das opiniões divergentes, a figura do ministro Luis Felipe Salomão como corregedor nacional do CNJ certamente deixará um legado no Poder Judiciário brasileiro, sendo ele reconhecido por alguns como corajoso e aguerrido, e por outros como controverso e marcado por decisões duvidosas. Sua futura atuação como corregedor-geral da Justiça Federal promete continuar sendo objeto de debate e análise por parte da comunidade jurídica.