Os falsificadores alegaram inicialmente que as obras eram herança, no entanto, as autoridades rapidamente descartaram essa versão e seguiram com as investigações. Entre os trabalhos falsificados atribuídos a Picasso, destaca-se o retrato de uma mulher, avaliado em cerca de 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 60 milhões). Além disso, outra obra foi estimada em 3 milhões de euros (cerca de R$ 18 milhões) e o desenho “Duas Figuras e uma Pomba” estava sendo comercializado por 200 mil euros (aproximadamente R$ 1,2 milhão). Já a falsificação de uma paisagem de Palencia tinha o valor de 3.500 euros (R$ 21 mil).
O homem que tentava vender a suposta obra de Da Vinci já havia sido detido dois anos atrás, na fronteira entre a França e a Itália, com uma pintura intitulada “Retrato de Giacomo Trivulzio”, alegadamente criada pelo mestre renascentista. As autoridades espanholas agiram de forma eficaz para desmantelar essa quadrilha de falsificadores que pretendiam lucrar com obras de arte falsificadas, demonstrando a importância da fiscalização e combate à falsificação no mercado de arte.
Em um país tão rico em cultura e história como a Espanha, proteger o patrimônio artístico e garantir a autenticidade das obras é fundamental para preservar a integridade do meio artístico e evitar prejuízos para colecionadores e apreciadores de arte em todo o mundo. A operação das autoridades espanholas contra essa quadrilha de falsificadores representa um importante passo no combate à falsificação de obras de arte e na defesa do legado artístico de renomados mestres.