O projeto, descrito como piloto, tem como objetivo apagar as inscrições e grafites deixados por membros das gangues, que utilizam esses desenhos para marcar território e mostrar poder. O porta-voz das Forças Armadas, capitão José Coello, foi quem fez o anúncio dessa ação inusitada.
Os detentos, vestidos com uniformes laranjas e com correntes nos pés, foram equipados com rolos de feltro e latas de tinta branca para realizar o trabalho. As pichações apagadas eram de membros de gangues conhecidas como Barrio 18 e Mara Salvatrucha (MS-13), que costumam deixar sua marca tanto nos bairros do sul da capital quanto no Estádio Nacional Chelato Uclés, local de grande movimentação na cidade.
Essa iniciativa inédita chamou a atenção da população, que acompanhou de perto o trabalho dos detentos e se mostrou surpresa com a oportunidade de ver criminosos realizando uma ação positiva na comunidade. Resta agora saber se essa ação terá impacto efetivo na redução da violência e na limpeza das ruas, ou se é apenas um ato isolado sem repercussões a longo prazo.