Ao longo dos 4,5 km de extensão da avenida, a presença de longas filas de ciclistas parados tem sido cada vez mais comum. Nos trechos próximo aos grandes prédios, entre as avenidas Rebouças e Juscelino Kubitschek, os engarrafamentos chegam a paralisar mais de 30 ciclistas, formando filas de cerca de 100 metros.
A situação tem decepcionado aqueles que esperavam uma alternativa mais tranquila ao trânsito caótico de São Paulo. Além do aumento no número de ciclistas, a presença de scooters elétricas e patinetes elétricos têm contribuído para a superlotação da ciclovia. Vale destacar que o uso de scooters elétricas na estrutura cicloviária é proibido na capital paulista.
A falta de fiscalização e as informações confusas sobre o tema têm incentivado o uso das scooters elétricas nas ciclovias, o que tem gerado reclamações por parte dos usuários, que pedem a volta da fiscalização. Além disso, a presença de desníveis e fendas no piso, juntamente com o comportamento imprudente de alguns ciclistas, tem impactado a segurança na ciclovia.
A prefeitura de São Paulo esclareceu que a ciclovia da Faria Lima poderá entrar no cronograma do “Programa de Manutenção Permanente da Malha Cicloviária”, com o objetivo de prolongar a vida útil das estruturas e garantir a segurança dos ciclistas na região.
Apesar dos problemas enfrentados, a ciclovia ainda é vista como uma alternativa mais segura do que pedalar nas ruas da cidade. Para os moradores da região, a presença da ciclovia é vista como um conforto, apesar do congestionamento. É necessário que medidas sejam tomadas para melhorar a fluidez e a segurança na ciclovia da Faria Lima, garantindo assim uma melhor experiência para os usuários.