Na última sexta-feira (1), Sarandon publicou uma nota de desculpas em seu Instagram, admitindo que cometeu um “erro terrível” em seu discurso durante o protesto. Ela reconheceu que suas palavras implicavam falsamente que os judeus não sofreram perseguição ao longo dos anos, e pediu desculpas a qualquer pessoa que se sentiu ofendida.
A atriz destacou os séculos de opressão e genocídio judeu na Europa, além de mencionar o tiroteio em uma sinagoga nos Estados Unidos em 2018. Ela lamentou profundamente por ter expressado comentários ofensivos e por ter diminuído a realidade.
No entanto, Sarandon ressaltou que sua intenção ao participar do comício era mostrar solidariedade na luta contra a intolerância de todos os tipos, mas admitiu que acabou falhando. A manifestação protestava contra a guerra entre Israel e o Hamas, organização terrorista islâmica que governa a Faixa de Gaza.
O conflito entre Israel e o Hamas eclodiu em outubro, após o Hamas lançar a maior ofensiva em anos contra Israel. Apesar da manifestação, os comentários antissemitas de Sarandon causaram grande repercussão e levaram à sua dispensa da agência de talentos.
O incidente com Susan Sarandon serve como um alerta sobre a importância de pensar antes de falar, especialmente quando se trata de questões sensíveis e delicadas como conflitos étnicos e religiosos. A atriz reconheceu o erro e se desculpou publicamente, mas a polêmica em torno de suas declarações revela a necessidade de um maior cuidado ao abordar assuntos delicados.
A repercussão do caso também destaca a importância de discutir e debater questões internacionais com respeito e sensibilidade, evitando comentários que possam ofender ou diminuir a experiência de grupos étnicos e religiosos. A polêmica gerada pelo incidente de Susan Sarandon serve como um lembrete da importância de promover o diálogo e a compreensão em meio a conflitos internacionais.